quarta-feira, 14 de outubro de 2009

Decorando com folhagens e verduras



Já falei aqui de decoração com couve-flor e com aspargos e alcachofras. Chegou a vez de algo mais barato: folhagens. Bem, pelo menos era pra ser com folhagens...

Tudo começou com os planos para o aniversário do meu irmão; festa de homem adulto, coisa difícil de se enfeitar. A decoração tem que ser mais masculina, sem muito frufu e fofurice, mas também não pode ser só toalha branca em cima da mesa, tem que ter alguma coisa (pelo menos as festas da minha família sempre têm alguma coisa, as pessoas esperam, não podemos desapontá-las!). Comprei um tecido xadrez estilo Burberry, forrei latinhas pequenas (de patê canino da pedigree, vai uma por semana lá em casa, reciclo todas!), e arrematei com lacinhos channel, estilo gravatinha, azul marinho (usei fitex pois não achei fita de cetim azul marinho no tom que combinasse). Mostrei pra minha mãe e irmã e elas também acharam que as latinhas passaram no teste de masculinidade.
E agora vinha uma tarefa mais difícil: já tinha os recipientes, o que colocar dentro? Flores? Até usei flores no aniversário de meu pai, crisântemos brancos em latinhas azuis e amarelas, mas não queria repetir a dose. Minha solução: decorar com folhagens.
Lá fui eu pesquisar preço de junco, papyrus, costela de adão... Fui pessoalmente em duas floriculturas que ficam no mercado distrital do meu bairro, e liguei para uma outra perto do trabalho. Vim a saber que nessa época do ano, por causa da chuva, as folhas já chegam meio amareladas, e custam caro, mais caro que flores até! Em uma das floriculturas que fui, cheguei a ver mini-juncos, e um molhinho com 10 hastes, tava custando R$3,00! Em uma outra, o molho de juncão tava R$10,00! Um absurdo! Quando peguei o junco na mão na floricultura do mercado, pensei comigo mesma: esses juncos tão parecendo cebolinha...e cebolinha é tão barato... Bingo! Vou decorar com cebolinha...e quem sabe com hortelã e manjericão!? Corri no sacolão normal do mercado (normalmente compro em um outro, que vende orgânicos, sem agrotóxicos, masa além de ser mais caro, os molhos são pequenos e as folhas duram muito pouco), dei uma olhada na fartura dos molhos e decidi ir em frente O fato de meu irmão ser vegetariano só agregou mais importância no fato de eu decorar com folhas, e o mais legal, folhas de temperar e de comer... Na casa da minha mãe tinha ainda umas penas, catei porque sabia que ia usar. (Na verdade, peguei as penas porque pensei que meu irmão tivesse trazido da Amazônia - ele trouxe lança, cocar, jarro, por que não penas? -, mas no dia do aniversário descobri que minha mãe tinha comprado as tais penas no mercado central pra minha irmã limpar o oboé dela! Beleza, as penas perderam completamente o sentido de estarem ali na decoração da festa do meu irmão, mas nem por isso retirei da decoração (pois adoro penas, e embarquei mesmo na história da Amazônia...). Peguei também algumas garrafinhas que usei no meu chá de panela e só troquei os "rótulos". Para completar, peguei um jogo americano que tenho de esteirinhas de palha, enrolei cada uma em volta de 3 latas de pomarola empilhadas e amarrei com fita viés xadrez. Ficou um recipiente mais alto, bem legal.


No sábado do aniversário, fui ao sacolão do mercado e comprei:
- 2 molhos de hortelã;

- 2 molhos de manjericão;

- 2 molhos de cebolinha;

- 2 molhos de salsinha;

- 1 molho de um tipo de salsa que parece brócolis mas não é (a que mais gostei, mas como o molho custava 3 vezes mais que os outros, comprei unzinho só).

=> Total gasto: R$5,50 (cinco reais e cinqüenta centavos)!!!


Bem, resumindo o final, com minha fita de florista e minha tesoura, fiz uns arranjinhos legais e muito bonitinhos. Coloquei nas mesas em composições de três em três. Sobraram duas latinhas, as quais enchi com o restante das penas e coloquei no hall do elevador. A festa ficou com um cheirinho gostoso (levei uma essência de laranja pra pingar nos tecidos das latas, com medo da cebolinha cheirar demais) e todo mundo gostou da idéia. É claro que eu também né?

Na foto: latinha com a salsa que parece brócolis, cachepô de esteirinha enrolada com cebolinhas, garrafinha com penas e latinhas com penas no hall do elevador.

sexta-feira, 9 de outubro de 2009

Menus diferentes

Para quem quer fugir do tradicional menu em formato de livro colocado entreaberto em cima das mesas, seguem três opções:

1. Menu-porta-guardanapo: enquanto prende o guardanapo de tecido em cima da mesa, ainda informa ao convidado o que será servido. Esse da foto tem três faces, uma com as entradas (starter), e suponho que as outras faces contenham o prato principal e a sobremesa. Gosto demais desse! Não é tão bonito, não tem fofurices, mas é muito legal...

2. Menu-picolé: servido no palito, e decorado com fita de organza. Acho que ficaria melhor se pudesse ser visto na mesa de pé, seja "espetado" em algo, ou apoiado em um suporte, uma taça, um copo. (Sei não, mas esse da foto parece mesmo menu de restaurante, uma coluna com os pratos, outra com os preços! Será?)

3. Menu-sousplat: tudo bem que o sousplat vai embaixo do prato, e não por cima/dentro dele, mas gostei desse nome e é assim que vou chamar. Esse é bem brasileiro, a foto foi tirada pelo fotógrafo Edson Beline, de Santa Catarina, e está tão nítida que dá até pra saber que nesse menu as categorias são Entrada, Pratos frios, Pratos Quentes, Acompanhamentos, Sobremesas e Bebidas, e os títulos foram escritos com a fonte Scriptina. Como é bem clean, a fofura fica por conta dos guardanapos presos com fitinha de cetim e uma florzinha branca. Esse menu nem precisa ser restrito para festa com jantar completo não. Em festas estilo coquetel, ele pode ficar na mesa, em frente a cada uma das cadeiras, como se fosse o próprio prato. Ah, assim também fica legal...

Os modelos tradicionais em forma de livro e o de picolé podem ser feitos em menor número, 2 por mesa está ótimo. Mas se for os modelos 1 ou o 3, aí é um menu por convidado. Até que isso é bom, até para os modelos tradicionais, pois tem gente que gosta de levar essas coisinhas de souvenir, aí já se garantem com o menu na bolsa no começo da festa e os pobres convidados que restaram na mesa pois chegaram depois (ou não ligam pra souvenir ou se contentam com os bem-casados) ficam sem saber o que vão comer a noite toda...
Aconteceu isso em meu casamento: um monte de gente levou menu pra casa e um monte de gente nem viu. Quem diz que noiva não repara em nada, ih, tá enganado! Quando passei para fazer os cumprimentos nas mesas vi algumas bolsinhas de festa com menus escondidinhos por baixo! Tá, fiquei um pouco lisonjeada (poxa, fazer algo digno de uma pessoa querer levar pra casa, que honra!) mas se soubesse disso, teria feito mais...!

terça-feira, 6 de outubro de 2009

Aspargos e Alcachofras

Fugindo da decoração convencional com flores e folhagens, é possível fazer uma decoração bem em conta com legumes, verduras e frutas. Já escrevi aqui sobre decorar com couve-flor, e agora é a vez de aspargos e alcachofras. No caso dessas composições da foto, a exoticidade falou mais alto do que a economia, pois foram escolhidos materiais nada baratos. Bem, pelo menos nos sacolões e supermercados que frequento, alcachofra e aspargo são bem carinhos...Mas não podemos negar que ficou bonito e interessante.

Na primeira foto, hortências e orquídeas à parte, as alcachofras foram colocadas em copos de metal levemente oxidados. O aquário do centro eu simplesmente não entendi; parecem ser pedrinhas brancas com uma flor de tecido em cima; prefiro as alcachofras.

Na foto debaixo, garrafas e vasos em diferentes formatos com alcachofras no topo. O líquido cor de âmbar remete-nos ao ao azeite...nada mais sugestivo!

E por fim, vazinhos amarelos com aspargos "plantados" em um substrato que parece ser feito de grãos de feijão.

Tudo muito bonito. Depois que acabar a festa, é só levar pra casa, cozinhar e saborear!

(Só cuidado com os convidados...se tem gente, como eu, que não resiste em levar ao menos um botão de flor de casamento pra casa pra enfeitar por uns diazinhos, olha se não vão levar aspargos ou alcachofras!)

sexta-feira, 2 de outubro de 2009

Papéis para bandeja

Em inglês são conhecidos como doilies, em português, acho que é "papel para bandeja" mesmo, ainda que seja para pires, souplats, pratos. Ou seria papel rendado? Nem mesmo na embalagem vem o nome desse papelzinho delicado de muitas utilidades. Então vamos a algumas idéias. Primeiro, uma pra casamentos, claro!
Cone de papel rendado, para ser preenchido com pétalas ou arroz, para os convidados jogarem nos noivos na saída da igreja. Aqui se usou apenas metade de um papel redondo. Para cones ainda mais estreitos, dá pra usar ainda menos, ¼ por exemplo, fazendo render mais! O cone não pode se muito grande, deve conter a porção exata para ser impulsionado para o alto, sem soltar da mão, uma única vez, e assim todo o seu conteúdo se esvairá pelos ares. Por isso tem que ter pouco arroz/pétalas em cada um. A vantagem do cone é que o convidado não precisa colocar as mãos nas pétalas/grãos de arroz, e ficará mais propenso a não jogar na cara dos noivos, e sim para cima... será? Mas de qualquer jeito, vale pela delicadeza e singeleza...
Agora para decoração de um chá de panela, aniversário, ou outros eventos...
Móbile de papel para pires, pendurado com linha de nylon (já fiz desses móbiles com tapetinho pra bombom, que é bem mais leve. Não ficou tão bom quanto, mas com certeza, mais barato):

Flor com 3 papéis redondos de tamanhos variáveis. Arrematando com um botão, pingente, broche, ou qualquer outra coisinha, fica uma decoração e tanto:

Papel quadrado, dobrado para formar um envelope:


Convites com recortes de papel em forma de vestidinho (quem sabe a capa de um livrinho de recados ou de receitas para dar para as madrinhas?):


Para algo mais duradouro, aqui eles foram utilizados em decoupàge, para um bule e latas redondas para mantimentos. Esse papel verde é um enigma, só vejo branco pra vender!



terça-feira, 8 de setembro de 2009

Um convite para meu casamento...


Para nosso convite de casamento, escolhemos um modelo clássico: branco, retangular, 15X30 cm, envelope de papel linear diamond e parte interna de papel aspen, letras prateadas, fonte Edwardian; na frente iriam nossas iniciais bem ao centro, em relevo seco. Não quis encomendar na gráfica uma faixa do mesmo papel para fechar o convite, pois pensei: vamos fazer o convite puro, e pra fechar eu invento alguma coisa diferente; talvez uma fita de cetim, de gorgurão, não sabia, mas sabia que não viria da gráfica. Como eu estava fazendo os vestidinhos no cabidinho pras lembranças das madrinhas, andei usando pedaços de renda de poliamida pra fazer algumas saias, e aí tive a idéia de usar renda de poliamida pra fechar o convite. Só que a renda que eu tinha era larga, de 10 cm de largura (comprimento da sainha), e precisava de uma menor, pra passar em torno do convite sem tampar o relevo seco; nem sabia se existia. O pessoal da gráfica me aconselhou a só olhar a faixa depois que os convites ficassem prontos, por causa da cor, tom, tamanho, etc. Agüentei e esperei. Logo que os convites chegaram, fui em um armarinho atacadista e achei uma renda idêntica à que tinha, da marca Filó, mas menor, que cabia direitinho no espaço entre o monograma e a ponta do envelope.
Bingo! Comprei 2 rolos de 100m cada (a menos de R$40,00 cada um)!

Em casa, meu marido (então noivo da noiva atarefadíssima e mesmo assim inventando moda), cortou tudo pra mim, e eu colei uma por uma com pistola de cola quente. Estávamos em linha de produção: ele media e cortava, eu colocava 3 pinguinhos de cola na renda envolta em um molde de papelão um pouco menor que o convite (pra colar a renda, que era um pouco elástica, em torno do molde sem ter que apertar e ela ainda ficar justinha no convite de verdade), e separava, pendurando todas em um cabo de vassoura apoiado na horizontal para não amassar. Expliquei para a calígrafa que a subscrição teria de ser próxima à metade de cima, e não exatamente no meio, pra não conflitar com a renda. Aí depois de tudo pronto, foi só encaixar uma renda pra cada convite e entregar.

No balanço final, o convite foi um sucesso! Tirando uns e outros, como um tio que perguntou se aquilo era um pedaço do vestido de noiva, uma conhecida que achou besteira “gastar tanto” com uma coisa que as pessoas jogam fora (ah, se ela soubesse o “tanto” que gastei...rs...), e um amigo do noivo que perguntou se era uma parte da lingerie da noite de núpcias, o resto foi só elogios. Fiquei muito feliz com o resultado, mas o auge da minha satisfação foi ver a filha de um amigo de meus pais, de 9 anos, pegando o convite nas mãos e passando a parte da renda cuidadosamente na face, sentido a textura da renda com a própria pele do rosto, com uma carinha linda. Foi um daqueles momentos Kodak-Master Card – tinha que ser registrado, e não tinha preço! Mas a renda do convite entrou para minha lista de coisas que, ou a gente faz, ou fica sem...Nem consigo imaginar o quanto que iriam me cobrar pra “fechar o convite com renda” em uma gráfica especializada. Caro, muito caro!! Claro que passei horas com o noivo montando cada convite, mas isso não tem preço!
Meses depois, quando a mídia divulgou que a Stephany Brito e o Pato gastaram tubos de dinheiro em renda gipure pra encapar os envelopes do convite de casamento, meu convite com renda de poliamida perdeu um pouco do encanto e da novidade...mas sempre será lembrado, pelo menos por mim e talvez por outras pessoas especiais, como a menininha filha do amigo de meu pai...

sexta-feira, 24 de julho de 2009

Convite para os padrinhos

Desde algum tempo antes do casamento pensei em fazer um convite por escrito aos padrinhos. Nada contra convidar pra jantar e fazer o pedido formal, oralmente, mas eu queria mesmo fazer um negócio bem meloso, bonitinho, que mostrasse a importância dessa função, e tinha que ser por escrito. Nem que fosse pra entregar pessoalmente, esperar calmamente a leitura e só depois perguntar oralmente a resposta, mas estava decidida a botar o convite no papel! Usando o desenho que acabou virando a logomarca do casamento (porque estampou de tudo, lembrancinhas, menus, caixas, cartões de agradecimento, etc.), os ursinhos noivos, comecei a fazer esboços de como gostaria que ficasse. Primeiro pensei em algo mais informal, com um toque de humor, começando com um “Parabéns, você foi escolhido para ser nosso padrinho de casamento!”. Cheguei até a fazer um esboço, mas depois vi que não era a nossa cara. Aí tentei eu mesma criar um texto, mas não saía nada. Aí escarafunchei minha caixa de entrada de e-mails (cheio de coisa velha, mensagens antigas, da época em que eu ainda abria arquivos PPS, a maioria com textos de “autor desconhecido”), peguei um texto daquele que a gente recebe por e-mail e nunca repassa, acrescentei palavras de minha autoria, agreguei parte de meu discurso de formatura "aos amigos" e saiu um texto muito interessante. Mesmo atentando contra eventuais direitos autorais não declarados de outras pessoas, algumas frases apenas, tive que fazer essa miscelânea, pois queria um texto únicúnico, adequado tanto a parentes quanto a amigos, e precisava de alguma inspiração. O duro foi responder quando o padrinho/madrinha perguntava se o texto era meu. Respondia com um sorriso que parte dele sim, e outra parte foi objeto de inspiração de outros autores. Para o texto, caprichei nas fontes, usei a Amaze, com as maiúsculas da Heather, em diferentes tamanhos. Após vários modelos de layout, cheguei à arte final, aprovada pelo meu marido, então noivo, minha mãe e minha irmã. Imprimi em papel couche 180g, dobrei em 3 partes, como se dobra um envelope do Oscar (sempre procurando não fazer a dobra bem em cima dos ursinhos), recortei a parte que exasperava a margem, e planejei envolver com uma fitinha. Tentei, achei mixuruco e quis inventar um envelope.

Mensagem inicial: "Na vida tudo significa alguma
coisa. De cada gesto tiramos lições. Aprendemos a respeitar o próximo e a
valorizar nossa família; os pais e irmãos, e os primos e tios que sempre estão
indo e vindo em nossas vidas, provando que o tempo passa, mas certas coisas
nunca mudam. conhecemos nossos limitens e nossos amigos; os de perto e os de
longe, alguns muito amigos; outros também. Vemos em cada pessoa o que há de
melhor. Concretizamos sonhos, transformamos gestos em sentimentos, trizteza em
alegrias, dor em vitórias. E continuamos nossa caminhada, a cad dia uma nova
jornada. Enquanto respiramos, superamos; alcançamos ideais. E novas metas
criamos cada dia. Pois a vida é eterna procura, mas também eterno aprendizado.
Caminhemos, então, de mãos dadas. Assim a vida fica mais bonita, segura e
tranqüila. Porque temos a certeza de que sremos amparados e amados a todo
momento."


Usei o mesmo arquivo e alarguei as margens do convite, tirei o texto e imprimi uma folha em branco só com as margens. Cortei o branco de fora das margens, dobrei em 3, colei a parte de baixo e fiz um envelope.
Pra lacrar, fitinha/corda de cetim formando um lacinho. Claro que tive que levar o convite no armarinho pra encontrar uma fitinha com a cor exata da margem. Não achei fita, tive que comprar a cordinha, mais difícil de trabalhar, mas até que ficou legal.



Foi muito bom entregar esses convites. Algumas madrinhas liam com lágrimas nos olhos, alguns padrinhos se assustavam ao perguntar quem fez e ver que tinha sido eu (outros nunca perguntaram e acham até hoje que gastamos horrores com gráficas pra tantos projetos casamentícios em papel no casamento). Os que tivemos que mandar pelo correio foram igualmente bem recebidos. Antes mesmo de ligarmos confirmando a entrega, já recebíamos uma ligação de aceite e agradecimento. Faria tudo outra vez, do mesmo jeitinho.

quinta-feira, 23 de julho de 2009

Convite para damas e pajens


Quando pensei em um convite para minhas damas e meus pajens, já sabia que não seria assim um convite “convite” mesmo. Até porque a situação já estava toda conversada com os pais das crianças, já tínhamos sentado e, após avaliados os riscos, ficamos acertados.
Mas mesmo assim achei que as crianças deveriam receber um agradinho a mais, um convite dirigido a elas mesmo...
Comprei pirulitos de chocolate prontos na Fanny e fiz uma embalagem-convite. Pras meninas, uma Minnie vestida de rosa, com os dizeres “Quer ser minha dama-de-honra?” e pros meninos um Mickey com dizeres análogos. Atrás, o clássico “de: para: ” com o nome de cada criança.
Essa Minnie era uma Minnie noiva toda de branco. Colori o vestido branco dela de rosa no Corel Painter e cortei o noivo Mickey fora (ele estava de terno branco, não dava mesmo pra aproveitar!) O Mickey peguei no Google assim mesmo, já vestido de gala e sem a Minnie à tiracolo. Os dizeres acrescentei usando o Power point, e pra imprimir usei papel couche 180 gramas. Depois de impresso foi só recortar arredondando as pontas e amarrar com fita número zero: lacinhos rosas pras meninas e fita branca com nós para os meninos.
Entregar foi outra festa, e o convite agradou mães e filhos: as mães guardaram a embalagem e as crianças devoraram o chocolate. Valeu à pena. No dia, todos entraram direitinho: lindinhos e elegantes!