terça-feira, 29 de dezembro de 2009

Mini-vestidinhos (que não são de noiva!)


Aproveitando a técnica que desenvolvi para fazer os mini-vestidinhos das lembranças das madrinhas, resolvi fazer um vestidinho rosinha mais curtinho, para colocar em uma caixinha com tampa forrada com tecido e presentear uma bebezinha que acabou de nascer na família do meu marido.

Em vez de bordado inglês, usei renda de poliamida no corpete e na saia, e o forro foi feito com fita de cetim branca n. 4; para a anágua precisei colar dois pedaços de fita, para dar altura. Gostei muito de trabalhar com esses novos materiais, pois simplesmente não desfiam. O acabamento foi feito com fita n. 0, e a florzinha da cintura com fita n.1. O tecido da tampa da caixa foi engomado, mas nem precisava, pois era de algodão, comprado em loja de artesanato. A caixinha teve a base pintada com tinta acrílica branca; dentro foram colocados lacinhos e florzinhas que fiz de vários materiais e cores, e todos levam pequeniníssimos tic-tacs atrás (cabelinho de bebê merece mais do que lacinho de calcinha, oras!).

O resultado final ficou fofinho demais, e achei que merecia uma postagem aqui, pois bem que poderia ser um mini-vestidinho de dama de honra, no topo de uma caixinha, para presentear as ilustres daminhas que "enfofam" qualquer casamento.

terça-feira, 22 de dezembro de 2009

Delicadezas para o banheiro feminino II

No meu casamento fiz questão de personalizar, enfeitar e dar um toque de delicadeza no banheiro feminino. Transformei a tradicional caixinha de utilidades e primeiros socorros femininos em uma mini-penteadeira, e cuidei de alguns itens a mais. Aqui vamos falar de algo que vai além, de casamentos onde os banheiros femininos são objeto de uma decoração à parte, com direito a flores, velas, essências, toalhinhas bordadas com monograma dos noivos e alguns enfeitinhos mais. Nada mais justo para um local pelo qual passarão cerca de 50% dos convidados (os mais exigentes e observadores) da festa, e onde muitas vezes há muito bate-papo e descontração!
Uma coisa a se lembrar é que esses itens fazem parte da decoração do banheiro, e, salvo aqueles que estão ali para serem desfrutados (como remédios, balas, lenços), os demais não devem ser levados pelas convidadas. Senão perde a graça!
Em cima da pia, além da caixinha e do arranjo de flores, uma torre de toalhinhas de mão amarradas com fitas rosa seco e marrom bem encostadinha na parede, perto de toalhinhas de mão com iniciais dos noivos bordadas e flor de tecido, e de outras duas toalhinas de mão penduradas em um suporte de madeira que é uma graça.
Logo na entrada do banheiro, uma maçaneta com um mimoso coração de tecido todo com aplique de flores, fitas e renda. Não duvido nada ter até cheirinho. Embaixo da bancada da pia algumas velas (confesso que tenho medo de velas em locais próximos ao chão, ainda mais quando penso que saias de tecidos sintéticos vão passar ali pertinho). Em um espelho central, uma pequena prateleira com sachets, vasinho e cestinha com balas, e ainda um difusor de essência de varetas. As flores de tecido imitam as peônias, e são muito bonitas. Apesar de ser outro banheiro de outro casamento, dessa vez decorado em rosa-chá, nessa foto dá pra ver melhor o suporte das toalhinhas de mão, que ainda ganharam um aplique de flores brancas.

Nesse banheiro o charme do lilás e do rosa combinou com o verde e o branco. O cachepô tipo aquário foi forrado com fitas e flores e recheado de toalhinhas bordadas com as iniciais dos noivos. A rosa no topo deu o toque final. Adorei a torre de papel higiênico com fitas dentro da bandejinha, que também guardou essência em spray, contas e conchinhas. Em outra bancada, mais toalhinhas e muitas balas.

Todas essas mimosidades foram fotografadas por Edson Beline, SC/Brasil.

terça-feira, 17 de novembro de 2009

Abajur de mesa


Vi essas miniaturas de abajur feitas com taças e cúpulas no site da Casa & Jardim com o seguinte texto:

"Um simples detalhe pode fazer toda a diferença na hora de decorar a mesa para um jantar entre familiares e amigos. Esta ideia, realizada pelas alemãs Anke Rabba e Katrin Kuchenbecker, da cooperativa de design Dekoop, é prova disso. Gourgeous Helen é um conjunto de cúpulas feitas de papel, que podem ser sobrepostas às taças de vinhos, dando um toque de romantismo à mesa. Depois, é só colocar uma pequena vela dentro do cálice e obter uma luz quente e aconchegante. Os kits vêm com três modelos diferentes de cúpulas: um imita a sombra de um colar de pérolas, o outro parece plissado e o último projeta a forma de franjas. O conjunto pode ser comprado pelo site Yanko Design e custa US$ 14.
Dá até para se inspirar e tentar fazer cúpulas personalizadas em casa, usando
papel, cola, tesoura e muita criatividade."
(Por Casa e Jardim
Online)

Nem preciso dizer que o final (a partir do "dá pra fazer em casa") me agradou sobremaneira!
Eu faria com papel vegetal o modelo plissadinho.


Para um modelo liso, tentaria imprimir um barrado legal, quem sabe de renda como esse aqui
Ou então, juntando as duas opções acima, correria atrás de um papel de bandeja (doily) redondo para cortar e dobrar, e aí teria, de uma vez só, o plissado e o barrado de renda. Algo como nessa foto, só que sem cortar a parte que cobre o gargalo da garrada.

Lindo e romântico!

Um "outros eventos" especial



Falando em outros eventos, recentemente aconteceu o noivado do meu irmão. Ele optou por um jantar somente para pais e irmãos dos noivos, e nos reunimos em um restaurante fino e elegante que eles escolheram. Por lidar diariamente com esse tipo de evento, o restaurante oferece a própria decoração e personalização do evento (ou seja, não sobrou nada pra eu, minha mãe e minha irmã fazermos, a não ser nos produzirmos e festejarmos!). Em cada parte da mesa-banquete, havia uma pequena cumbiquinha de vidro, com acabamento rendado, com água e uma rosa vermelha dentro, sem a haste. Os cardápios, apesar de personalizados, foram confeccionados pelo próprio restaurante e oferecidos em cortesia. Pra compensar o fato de que dessa vez não teve "mão na massa", depois da troca das alianças eu, meu marido, minha mãe, minha irmã e meu cunhado começamos a fazer algumas fotos originais das alianças, meio que disputando qual seria a melhor.
E não é que surgiu uma idéia legal de porta-aliaças para dia do casamentor? Juntei 2 rosas em uma única cumbuquinha e coloquei uma aliança em cada rosa. Bem, eu gostei, e acho que substituiria a tradicional almofadinha do pajem com louvor, levando graciosamente e com um toque de romance as alianças ao altar!


Aproveito para dar mérito ao meu cunhado, que apostou em uma foto com um taça de água e uma de coca-cola que ninguém deu crédito, mas que em preto e branco (onde coca e vinho são iguais!) ficou mesmo muito interessante!

sexta-feira, 13 de novembro de 2009

Mais verduras e legumes (agora em festa infantil!)



Como o blog é de coisinhas de casamento e outros eventos, vou ter que falar de um “outro evento” muito especial: a festa de minha sobrinha. Como decorações e criatividade são sempre inspirações para todo tipo de festa (principalmente os deliciosos Chá de Panela), vamos aos detalhes. Recentemente minha sobrinha Hanna (filha da minha irmã que fez os doces do meu Chá de Panela) fez 1 aninho, e a festinha teve o tema “Coelinhos”. Eu e minha irmã fizemos toda a decoração, usamos muito tecido, xadrez, laranja e verde e muitas fitas. Cá fomos nós usarmos novamente verduras e frutas, dessa vez cenouras e alfaces. Minha irmã não quis balões, então caprichamos no resto: uma mesa de doces bem farta e centros de mesa interessantes.
Em cima da mesa, penduramos muitos móbiles que fiz com tecido colado em EVA (de um lado tecido xadez, de outro motivo de coelhinhos antigos), fitas e uma coelha num balanço (o balanço era a tampa de uma caixa de palha). Outro modelo de móbile eu fiz com as letras do nome dela.






Novamente os suportes reciclados apareceram (não falei que apareceriam em mais festas da família?) na mesa de doces, sempre cheios de guloseimas. Aqui, eles foram adornados com coelhinhos de pelúcia no topo.










Essas cestas foram pro local onde seriam a festa para servirem de bandejas, mas depois de lacinhos faixa xadrez e coelhinhos, estavam prontas para receberem brigadeiros despojadamente empilhados e fazerem parte da mesa!



Pra essa cesta, minha mãe fez esse franzinho xadrez, mas na hora bolei esse "chorão" de cenouras arrematados com laços e florzinha de biscuit. Dentro, brigadeiros e docinhos de morango!





Outra cesta que seria bandeja, mas acabou levando bombons de uva em forminhas de poá!





As cenouras que sobraram foram deitadas na mesa. Claro que elas não escaparam de alguns lacinhos, né?






Não tirei fotos dos centros de mesa, mas eles eram iguais a essas latinhas da foto. Fiz com latas de leite em pó, decoupagem de tecido xadrez com sobreposição de motivos de coelhinhos. A parte superior da lata foi arrematada com fita viés xadrez ou fita de cetim laranja, lacinho e botãozinho laranja. Dentro, coloquei alface e folhagem de cenoura. Cada mesa levou 3 latinhas!




O bolo foi presente da tia-avó da aniversariante. Mas a idéia dar um buquê de cenoura pra coelhinha da mesa foi minha!



Foi tudo muito gostoso, desde os preparativos, até ficar umas três horas com minha irmã montando esse monte de coisa com minha sobrinha perambulando de um lado pro outro, até a festa em si. E mais gostoso ainda é saber que um dia a Hanna vai ver essas fotos e ficar orgulhosa da mamãe e da tia Renata!

quarta-feira, 14 de outubro de 2009

Decorando com folhagens e verduras



Já falei aqui de decoração com couve-flor e com aspargos e alcachofras. Chegou a vez de algo mais barato: folhagens. Bem, pelo menos era pra ser com folhagens...

Tudo começou com os planos para o aniversário do meu irmão; festa de homem adulto, coisa difícil de se enfeitar. A decoração tem que ser mais masculina, sem muito frufu e fofurice, mas também não pode ser só toalha branca em cima da mesa, tem que ter alguma coisa (pelo menos as festas da minha família sempre têm alguma coisa, as pessoas esperam, não podemos desapontá-las!). Comprei um tecido xadrez estilo Burberry, forrei latinhas pequenas (de patê canino da pedigree, vai uma por semana lá em casa, reciclo todas!), e arrematei com lacinhos channel, estilo gravatinha, azul marinho (usei fitex pois não achei fita de cetim azul marinho no tom que combinasse). Mostrei pra minha mãe e irmã e elas também acharam que as latinhas passaram no teste de masculinidade.
E agora vinha uma tarefa mais difícil: já tinha os recipientes, o que colocar dentro? Flores? Até usei flores no aniversário de meu pai, crisântemos brancos em latinhas azuis e amarelas, mas não queria repetir a dose. Minha solução: decorar com folhagens.
Lá fui eu pesquisar preço de junco, papyrus, costela de adão... Fui pessoalmente em duas floriculturas que ficam no mercado distrital do meu bairro, e liguei para uma outra perto do trabalho. Vim a saber que nessa época do ano, por causa da chuva, as folhas já chegam meio amareladas, e custam caro, mais caro que flores até! Em uma das floriculturas que fui, cheguei a ver mini-juncos, e um molhinho com 10 hastes, tava custando R$3,00! Em uma outra, o molho de juncão tava R$10,00! Um absurdo! Quando peguei o junco na mão na floricultura do mercado, pensei comigo mesma: esses juncos tão parecendo cebolinha...e cebolinha é tão barato... Bingo! Vou decorar com cebolinha...e quem sabe com hortelã e manjericão!? Corri no sacolão normal do mercado (normalmente compro em um outro, que vende orgânicos, sem agrotóxicos, masa além de ser mais caro, os molhos são pequenos e as folhas duram muito pouco), dei uma olhada na fartura dos molhos e decidi ir em frente O fato de meu irmão ser vegetariano só agregou mais importância no fato de eu decorar com folhas, e o mais legal, folhas de temperar e de comer... Na casa da minha mãe tinha ainda umas penas, catei porque sabia que ia usar. (Na verdade, peguei as penas porque pensei que meu irmão tivesse trazido da Amazônia - ele trouxe lança, cocar, jarro, por que não penas? -, mas no dia do aniversário descobri que minha mãe tinha comprado as tais penas no mercado central pra minha irmã limpar o oboé dela! Beleza, as penas perderam completamente o sentido de estarem ali na decoração da festa do meu irmão, mas nem por isso retirei da decoração (pois adoro penas, e embarquei mesmo na história da Amazônia...). Peguei também algumas garrafinhas que usei no meu chá de panela e só troquei os "rótulos". Para completar, peguei um jogo americano que tenho de esteirinhas de palha, enrolei cada uma em volta de 3 latas de pomarola empilhadas e amarrei com fita viés xadrez. Ficou um recipiente mais alto, bem legal.


No sábado do aniversário, fui ao sacolão do mercado e comprei:
- 2 molhos de hortelã;

- 2 molhos de manjericão;

- 2 molhos de cebolinha;

- 2 molhos de salsinha;

- 1 molho de um tipo de salsa que parece brócolis mas não é (a que mais gostei, mas como o molho custava 3 vezes mais que os outros, comprei unzinho só).

=> Total gasto: R$5,50 (cinco reais e cinqüenta centavos)!!!


Bem, resumindo o final, com minha fita de florista e minha tesoura, fiz uns arranjinhos legais e muito bonitinhos. Coloquei nas mesas em composições de três em três. Sobraram duas latinhas, as quais enchi com o restante das penas e coloquei no hall do elevador. A festa ficou com um cheirinho gostoso (levei uma essência de laranja pra pingar nos tecidos das latas, com medo da cebolinha cheirar demais) e todo mundo gostou da idéia. É claro que eu também né?

Na foto: latinha com a salsa que parece brócolis, cachepô de esteirinha enrolada com cebolinhas, garrafinha com penas e latinhas com penas no hall do elevador.

sexta-feira, 9 de outubro de 2009

Menus diferentes

Para quem quer fugir do tradicional menu em formato de livro colocado entreaberto em cima das mesas, seguem três opções:

1. Menu-porta-guardanapo: enquanto prende o guardanapo de tecido em cima da mesa, ainda informa ao convidado o que será servido. Esse da foto tem três faces, uma com as entradas (starter), e suponho que as outras faces contenham o prato principal e a sobremesa. Gosto demais desse! Não é tão bonito, não tem fofurices, mas é muito legal...

2. Menu-picolé: servido no palito, e decorado com fita de organza. Acho que ficaria melhor se pudesse ser visto na mesa de pé, seja "espetado" em algo, ou apoiado em um suporte, uma taça, um copo. (Sei não, mas esse da foto parece mesmo menu de restaurante, uma coluna com os pratos, outra com os preços! Será?)

3. Menu-sousplat: tudo bem que o sousplat vai embaixo do prato, e não por cima/dentro dele, mas gostei desse nome e é assim que vou chamar. Esse é bem brasileiro, a foto foi tirada pelo fotógrafo Edson Beline, de Santa Catarina, e está tão nítida que dá até pra saber que nesse menu as categorias são Entrada, Pratos frios, Pratos Quentes, Acompanhamentos, Sobremesas e Bebidas, e os títulos foram escritos com a fonte Scriptina. Como é bem clean, a fofura fica por conta dos guardanapos presos com fitinha de cetim e uma florzinha branca. Esse menu nem precisa ser restrito para festa com jantar completo não. Em festas estilo coquetel, ele pode ficar na mesa, em frente a cada uma das cadeiras, como se fosse o próprio prato. Ah, assim também fica legal...

Os modelos tradicionais em forma de livro e o de picolé podem ser feitos em menor número, 2 por mesa está ótimo. Mas se for os modelos 1 ou o 3, aí é um menu por convidado. Até que isso é bom, até para os modelos tradicionais, pois tem gente que gosta de levar essas coisinhas de souvenir, aí já se garantem com o menu na bolsa no começo da festa e os pobres convidados que restaram na mesa pois chegaram depois (ou não ligam pra souvenir ou se contentam com os bem-casados) ficam sem saber o que vão comer a noite toda...
Aconteceu isso em meu casamento: um monte de gente levou menu pra casa e um monte de gente nem viu. Quem diz que noiva não repara em nada, ih, tá enganado! Quando passei para fazer os cumprimentos nas mesas vi algumas bolsinhas de festa com menus escondidinhos por baixo! Tá, fiquei um pouco lisonjeada (poxa, fazer algo digno de uma pessoa querer levar pra casa, que honra!) mas se soubesse disso, teria feito mais...!

terça-feira, 6 de outubro de 2009

Aspargos e Alcachofras

Fugindo da decoração convencional com flores e folhagens, é possível fazer uma decoração bem em conta com legumes, verduras e frutas. Já escrevi aqui sobre decorar com couve-flor, e agora é a vez de aspargos e alcachofras. No caso dessas composições da foto, a exoticidade falou mais alto do que a economia, pois foram escolhidos materiais nada baratos. Bem, pelo menos nos sacolões e supermercados que frequento, alcachofra e aspargo são bem carinhos...Mas não podemos negar que ficou bonito e interessante.

Na primeira foto, hortências e orquídeas à parte, as alcachofras foram colocadas em copos de metal levemente oxidados. O aquário do centro eu simplesmente não entendi; parecem ser pedrinhas brancas com uma flor de tecido em cima; prefiro as alcachofras.

Na foto debaixo, garrafas e vasos em diferentes formatos com alcachofras no topo. O líquido cor de âmbar remete-nos ao ao azeite...nada mais sugestivo!

E por fim, vazinhos amarelos com aspargos "plantados" em um substrato que parece ser feito de grãos de feijão.

Tudo muito bonito. Depois que acabar a festa, é só levar pra casa, cozinhar e saborear!

(Só cuidado com os convidados...se tem gente, como eu, que não resiste em levar ao menos um botão de flor de casamento pra casa pra enfeitar por uns diazinhos, olha se não vão levar aspargos ou alcachofras!)

sexta-feira, 2 de outubro de 2009

Papéis para bandeja

Em inglês são conhecidos como doilies, em português, acho que é "papel para bandeja" mesmo, ainda que seja para pires, souplats, pratos. Ou seria papel rendado? Nem mesmo na embalagem vem o nome desse papelzinho delicado de muitas utilidades. Então vamos a algumas idéias. Primeiro, uma pra casamentos, claro!
Cone de papel rendado, para ser preenchido com pétalas ou arroz, para os convidados jogarem nos noivos na saída da igreja. Aqui se usou apenas metade de um papel redondo. Para cones ainda mais estreitos, dá pra usar ainda menos, ¼ por exemplo, fazendo render mais! O cone não pode se muito grande, deve conter a porção exata para ser impulsionado para o alto, sem soltar da mão, uma única vez, e assim todo o seu conteúdo se esvairá pelos ares. Por isso tem que ter pouco arroz/pétalas em cada um. A vantagem do cone é que o convidado não precisa colocar as mãos nas pétalas/grãos de arroz, e ficará mais propenso a não jogar na cara dos noivos, e sim para cima... será? Mas de qualquer jeito, vale pela delicadeza e singeleza...
Agora para decoração de um chá de panela, aniversário, ou outros eventos...
Móbile de papel para pires, pendurado com linha de nylon (já fiz desses móbiles com tapetinho pra bombom, que é bem mais leve. Não ficou tão bom quanto, mas com certeza, mais barato):

Flor com 3 papéis redondos de tamanhos variáveis. Arrematando com um botão, pingente, broche, ou qualquer outra coisinha, fica uma decoração e tanto:

Papel quadrado, dobrado para formar um envelope:


Convites com recortes de papel em forma de vestidinho (quem sabe a capa de um livrinho de recados ou de receitas para dar para as madrinhas?):


Para algo mais duradouro, aqui eles foram utilizados em decoupàge, para um bule e latas redondas para mantimentos. Esse papel verde é um enigma, só vejo branco pra vender!



terça-feira, 8 de setembro de 2009

Um convite para meu casamento...


Para nosso convite de casamento, escolhemos um modelo clássico: branco, retangular, 15X30 cm, envelope de papel linear diamond e parte interna de papel aspen, letras prateadas, fonte Edwardian; na frente iriam nossas iniciais bem ao centro, em relevo seco. Não quis encomendar na gráfica uma faixa do mesmo papel para fechar o convite, pois pensei: vamos fazer o convite puro, e pra fechar eu invento alguma coisa diferente; talvez uma fita de cetim, de gorgurão, não sabia, mas sabia que não viria da gráfica. Como eu estava fazendo os vestidinhos no cabidinho pras lembranças das madrinhas, andei usando pedaços de renda de poliamida pra fazer algumas saias, e aí tive a idéia de usar renda de poliamida pra fechar o convite. Só que a renda que eu tinha era larga, de 10 cm de largura (comprimento da sainha), e precisava de uma menor, pra passar em torno do convite sem tampar o relevo seco; nem sabia se existia. O pessoal da gráfica me aconselhou a só olhar a faixa depois que os convites ficassem prontos, por causa da cor, tom, tamanho, etc. Agüentei e esperei. Logo que os convites chegaram, fui em um armarinho atacadista e achei uma renda idêntica à que tinha, da marca Filó, mas menor, que cabia direitinho no espaço entre o monograma e a ponta do envelope.
Bingo! Comprei 2 rolos de 100m cada (a menos de R$40,00 cada um)!

Em casa, meu marido (então noivo da noiva atarefadíssima e mesmo assim inventando moda), cortou tudo pra mim, e eu colei uma por uma com pistola de cola quente. Estávamos em linha de produção: ele media e cortava, eu colocava 3 pinguinhos de cola na renda envolta em um molde de papelão um pouco menor que o convite (pra colar a renda, que era um pouco elástica, em torno do molde sem ter que apertar e ela ainda ficar justinha no convite de verdade), e separava, pendurando todas em um cabo de vassoura apoiado na horizontal para não amassar. Expliquei para a calígrafa que a subscrição teria de ser próxima à metade de cima, e não exatamente no meio, pra não conflitar com a renda. Aí depois de tudo pronto, foi só encaixar uma renda pra cada convite e entregar.

No balanço final, o convite foi um sucesso! Tirando uns e outros, como um tio que perguntou se aquilo era um pedaço do vestido de noiva, uma conhecida que achou besteira “gastar tanto” com uma coisa que as pessoas jogam fora (ah, se ela soubesse o “tanto” que gastei...rs...), e um amigo do noivo que perguntou se era uma parte da lingerie da noite de núpcias, o resto foi só elogios. Fiquei muito feliz com o resultado, mas o auge da minha satisfação foi ver a filha de um amigo de meus pais, de 9 anos, pegando o convite nas mãos e passando a parte da renda cuidadosamente na face, sentido a textura da renda com a própria pele do rosto, com uma carinha linda. Foi um daqueles momentos Kodak-Master Card – tinha que ser registrado, e não tinha preço! Mas a renda do convite entrou para minha lista de coisas que, ou a gente faz, ou fica sem...Nem consigo imaginar o quanto que iriam me cobrar pra “fechar o convite com renda” em uma gráfica especializada. Caro, muito caro!! Claro que passei horas com o noivo montando cada convite, mas isso não tem preço!
Meses depois, quando a mídia divulgou que a Stephany Brito e o Pato gastaram tubos de dinheiro em renda gipure pra encapar os envelopes do convite de casamento, meu convite com renda de poliamida perdeu um pouco do encanto e da novidade...mas sempre será lembrado, pelo menos por mim e talvez por outras pessoas especiais, como a menininha filha do amigo de meu pai...

sexta-feira, 24 de julho de 2009

Convite para os padrinhos

Desde algum tempo antes do casamento pensei em fazer um convite por escrito aos padrinhos. Nada contra convidar pra jantar e fazer o pedido formal, oralmente, mas eu queria mesmo fazer um negócio bem meloso, bonitinho, que mostrasse a importância dessa função, e tinha que ser por escrito. Nem que fosse pra entregar pessoalmente, esperar calmamente a leitura e só depois perguntar oralmente a resposta, mas estava decidida a botar o convite no papel! Usando o desenho que acabou virando a logomarca do casamento (porque estampou de tudo, lembrancinhas, menus, caixas, cartões de agradecimento, etc.), os ursinhos noivos, comecei a fazer esboços de como gostaria que ficasse. Primeiro pensei em algo mais informal, com um toque de humor, começando com um “Parabéns, você foi escolhido para ser nosso padrinho de casamento!”. Cheguei até a fazer um esboço, mas depois vi que não era a nossa cara. Aí tentei eu mesma criar um texto, mas não saía nada. Aí escarafunchei minha caixa de entrada de e-mails (cheio de coisa velha, mensagens antigas, da época em que eu ainda abria arquivos PPS, a maioria com textos de “autor desconhecido”), peguei um texto daquele que a gente recebe por e-mail e nunca repassa, acrescentei palavras de minha autoria, agreguei parte de meu discurso de formatura "aos amigos" e saiu um texto muito interessante. Mesmo atentando contra eventuais direitos autorais não declarados de outras pessoas, algumas frases apenas, tive que fazer essa miscelânea, pois queria um texto únicúnico, adequado tanto a parentes quanto a amigos, e precisava de alguma inspiração. O duro foi responder quando o padrinho/madrinha perguntava se o texto era meu. Respondia com um sorriso que parte dele sim, e outra parte foi objeto de inspiração de outros autores. Para o texto, caprichei nas fontes, usei a Amaze, com as maiúsculas da Heather, em diferentes tamanhos. Após vários modelos de layout, cheguei à arte final, aprovada pelo meu marido, então noivo, minha mãe e minha irmã. Imprimi em papel couche 180g, dobrei em 3 partes, como se dobra um envelope do Oscar (sempre procurando não fazer a dobra bem em cima dos ursinhos), recortei a parte que exasperava a margem, e planejei envolver com uma fitinha. Tentei, achei mixuruco e quis inventar um envelope.

Mensagem inicial: "Na vida tudo significa alguma
coisa. De cada gesto tiramos lições. Aprendemos a respeitar o próximo e a
valorizar nossa família; os pais e irmãos, e os primos e tios que sempre estão
indo e vindo em nossas vidas, provando que o tempo passa, mas certas coisas
nunca mudam. conhecemos nossos limitens e nossos amigos; os de perto e os de
longe, alguns muito amigos; outros também. Vemos em cada pessoa o que há de
melhor. Concretizamos sonhos, transformamos gestos em sentimentos, trizteza em
alegrias, dor em vitórias. E continuamos nossa caminhada, a cad dia uma nova
jornada. Enquanto respiramos, superamos; alcançamos ideais. E novas metas
criamos cada dia. Pois a vida é eterna procura, mas também eterno aprendizado.
Caminhemos, então, de mãos dadas. Assim a vida fica mais bonita, segura e
tranqüila. Porque temos a certeza de que sremos amparados e amados a todo
momento."


Usei o mesmo arquivo e alarguei as margens do convite, tirei o texto e imprimi uma folha em branco só com as margens. Cortei o branco de fora das margens, dobrei em 3, colei a parte de baixo e fiz um envelope.
Pra lacrar, fitinha/corda de cetim formando um lacinho. Claro que tive que levar o convite no armarinho pra encontrar uma fitinha com a cor exata da margem. Não achei fita, tive que comprar a cordinha, mais difícil de trabalhar, mas até que ficou legal.



Foi muito bom entregar esses convites. Algumas madrinhas liam com lágrimas nos olhos, alguns padrinhos se assustavam ao perguntar quem fez e ver que tinha sido eu (outros nunca perguntaram e acham até hoje que gastamos horrores com gráficas pra tantos projetos casamentícios em papel no casamento). Os que tivemos que mandar pelo correio foram igualmente bem recebidos. Antes mesmo de ligarmos confirmando a entrega, já recebíamos uma ligação de aceite e agradecimento. Faria tudo outra vez, do mesmo jeitinho.

quinta-feira, 23 de julho de 2009

Convite para damas e pajens


Quando pensei em um convite para minhas damas e meus pajens, já sabia que não seria assim um convite “convite” mesmo. Até porque a situação já estava toda conversada com os pais das crianças, já tínhamos sentado e, após avaliados os riscos, ficamos acertados.
Mas mesmo assim achei que as crianças deveriam receber um agradinho a mais, um convite dirigido a elas mesmo...
Comprei pirulitos de chocolate prontos na Fanny e fiz uma embalagem-convite. Pras meninas, uma Minnie vestida de rosa, com os dizeres “Quer ser minha dama-de-honra?” e pros meninos um Mickey com dizeres análogos. Atrás, o clássico “de: para: ” com o nome de cada criança.
Essa Minnie era uma Minnie noiva toda de branco. Colori o vestido branco dela de rosa no Corel Painter e cortei o noivo Mickey fora (ele estava de terno branco, não dava mesmo pra aproveitar!) O Mickey peguei no Google assim mesmo, já vestido de gala e sem a Minnie à tiracolo. Os dizeres acrescentei usando o Power point, e pra imprimir usei papel couche 180 gramas. Depois de impresso foi só recortar arredondando as pontas e amarrar com fita número zero: lacinhos rosas pras meninas e fita branca com nós para os meninos.
Entregar foi outra festa, e o convite agradou mães e filhos: as mães guardaram a embalagem e as crianças devoraram o chocolate. Valeu à pena. No dia, todos entraram direitinho: lindinhos e elegantes!

quarta-feira, 24 de junho de 2009

Forminhas "noivinho e noivinha"



Essa forminhas também me deram apenas metade do trabalho. Comprei forminhas pretas e forminhas brancas de papel cartão no site da Barra Doce e customizei em casa, com papel e artigos de armarinho.
Todas as forminhas da mesa de doces do meu casamento foram nesse estilo, só variando as cores (preto, branco, vermelho), formatos (quadradas, hexagonais, triangulares) e material (papel cartão, acetato, papel forrado com tecido).Quando entreguei as forminhas prontas, contadas e customizadas no Buffet, apenas expliquei que a preta fazia parzinho com a branca, e pedi que dispusessem cada uma lado a lado, formando pares.
No dia do casamento, tive a surpresa de ver essas formi
nhas servindo de suporte pros bombons que levavam noivinhos de biscuit no topo. Ficou a coisa mais linda, e todos se encantaram. Os bombons não são obras de minhas mãos, então nem posso dar pitaco (só posso dizer que além de mimosos, estavam gostosos!), mas as forminhas sim, e posso dizer que são bem legais de se fazer.

Forminha noivinha
Material:

-forminha branca
- fitinha de renda (comprada em metros ou em rolo em armarinho e loja de aviamentos)
- pérolas de fazer bordado
- cola branca
- pistola com cola quente

Passo a passo:
Cortar a fita de renda na largura da aba lateral da forminha, colar com cola branca bem perto da base. Colar a perolinha com cola quente (bem quente, recém saída da pistola), e certificar de que firmou bem.

Forminha noivinho
Material:

- forminha preta
- cartolina ou outro papel com gramatura maior na cor b
ranca (eu usei umas tiras que o pessoal da gráfica me deu das sobras do meu convite de casamento, de papel aspen perolado...a gente faz o que pode, né?)
- cartolina ou outro papel de gramatura maior na cor
preta

Passo a passo:
O “terno” é a própria forminha, que vai arrematada com a “camisa” e a “gravatinha” borboleta. Segue uma ilustração que fiz pra uma amiga (n
o Paint brush, sem vaidade nenhuma!) de como se fazer a camisa e a gravata:
Antes da arte final, tentei versões diferentes das forminhas. Fiz uma versão dos noivinhos sem a lapela da camisa, com camisa maior e menor, e de noivinha com lacinho em vez de pérola, e renda mais larga e mais fina. A camisa com lapela ficou muito mais bonitinha, e só um pouco mais chatinha de se fazer: ganhou. A noivinha com lacinho ficou muito mimosa, mas como o lacinho é ultra chato de fazer desse “tamaninho”, é caro pra comprar pronto e difícil de encontrar, fui de pérola mesmo, que é o oposto: já vem “pronta”, é baratinha e faz o mesmo efeito. Quanto à renda, achei que a mais fininha ficou mais charmosa.
Mas fica a dica de variações:


Editado em 2010 a pedido da Lila:

Foto da mesa de doces do meu casamento:

Noivinhos no pão de mel


Confesso que essas lembrancinhas foram as mais fáceis de fazer! Até porque só tive metade do trabalho, pois os pães de mel já vieram prontos. Encomendei os quitutes com bastante antecedência, e tinha planejado embrulhar em uma trouxinha de tule, amarrando com fitinha de cetim. Alguns dias antes do casamento, quando já estava quase tudo pronto e me sobrou algum tempo pra pensar, lembrei que tinha comprado uns noivinhos de plástico no site da Celebrate quase um ano antes, e tinha me esquecido deles! Me surgiu então a idéia de usá-los para decorar os pães de mel. Acendi uma vela e aqueci a superfície do pão de mel com a chama, pra dar uma leve derretida no chocolate. Quando deu uma amolecida, finquei o casalzinho de uma vez só! Os noivinhos não só ficaram bem firmes, como muito bem integrados no quitute!
Pra finalizar, fiz "pratinhos" com E.V.A. branco e embrulhei a "arte final" com a trouxinha de tule e fitinha do jeito que planejara.
Meu único arrependimento foi não ter encomendado os pães de mel com cobertura de chocolate branco, em vez de chocolate ao leite... Aí sim pareceria mais com um micro bolinho de noiva de um andar verdade! Mas pra uma lembrança de véspera, feita com o que tinha em casa, até que ficou bom!

sexta-feira, 22 de maio de 2009

Delicadezas para o banheiro feminino


Bem, essa mini-penteadeira que agora enfeita minha penteadeira de verdade no meu quarto não foi inventada de uma vez não, uma idéia foi levando a outra, que foi levando a outra, e por aí foi...Mas tudo começou assim: Em vez de colocar a tradicional caixa no banheiro feminino, com alguns itens de emergência (e outros itens nem tanto), pensei em colocar uma pequena cômoda. Já estava meio cheia de caixas, fiz caixas pras madrinhas, fiz caixas de lembrancinhas, caixas, caixas e mais caixas! Foram quase 300! Queria variar! Colocar tudo em gavetinhas, separadinho, uma variação e tanto. Quando tive esse estalo, corri no site de artesanato que sempre me dá uma mão e vi muitas cômodas lindinhas (http://www.soliarte.com.br/). Mas vi também uma penteadeira charmosíssima, e logo imaginei ela toda pintada de branco, com a foto dos ursinhos noivos com nossas iniciais (que usei em quase tudo do casamento). Sem pestanejar, encomendei. Rapidinho chegou e virou meu mais novo projeto. Como a gavetinha é bem miúda, corri na revista da Avon de uma amiga, e da edição de revendedora encomendei várias miniaturas de cosméticos, dessas que são usadas pra demonstrar. Passei uma tarde toda de um sábado qualquer pintando a penteadeira. Pintei com tinta branca, e ao final lixei com lixa 400, pra ficar bem sedosa. Finalizei com goma laca incolor (por causa da gaveta e da superfície que serviria de prateleira, preferi a goma ao verniz acrílico, que sempre dá uma grudadinha). Coloquei a "foto" dos ursinhos e estava finalizado aquele projeto.
Faltando 2 dias pro casamento, quando estava organizando a penteadeira, cosméticos na prateleira, absorventes e cotonetes na gavetinha, quis acrescentar alguns itens, como bolas de algodão, removedor de maquiagem, desodorante, balinhas, mas não cabia tudo ali. Tive que improvisar. Peguei a base da caixinha sextavada de papelão que embalou a flor de tecido que minha mãe comprou pra usar no cabelo dela pro casamento, colei umas rendidas com cola branca e inventei mais um "conteiner". Dentro dele coloquei removedor de maquiagem, desodorante, e ia colocar as balinhas em um saquinho. Aí lembrei das latinha "mint to be" que seriam as lembranças da festa! Separei uma pra colocar no banheiro e fui além. Como tinha usado algumas latinhas pro meu chá de panela, sobraram muitos rótulos de ursinhos. Aí foi quase um impulso, saí colando rótulos em tudo o que dava...no balde, no removedor, no desodorante... só não colei no porta-sabonete porque era do salão e nem sabia que ia ter! Senão colava também! Personalização total!!!
Mas ainda faltava "espaço". Lembrei então do baldinho branco que usei no meu chá de panela como porta-damascos glaçados, enchi de bolinhas de algodão e coloquei uma flor no topo (segredo: a flor era forminha de doce do casamento de uma prima; achei tão linda que comi o doce e guardei a forma). O problema do algodão foi resolvido, e é claro que nem o baldinho escapou de ser rotulado com os ursinhos...
Colocar no banheiro um porta alfinetes também era idéia antiga minha, mas também queria algo diferente. Já tinha o tecido de oncinha (sim, o mesmo do meu chá de panela e das caixas das madrinhas), cortei em círculo e colei na barra viés de rendinha. Usei um porta-alfinetes que comprei no armarinho (de plástico, com um tomate vermelho estofado no topo), e só precisei forrar o tomate com a oncinha. Arrematei com fitinhas e separei alfinetes em tom pastel e agulhas, já com linhas de cores variadas pra espetar.
Ainda faltava um detalhezinho, sachets de vestidinhos de noiva. Mas esses foram um capítulo à parte. Quando comecei a fazer os vestidinhos, fiz uns maiores, mais grosseiros, pois como eu que criei a técnica partindo "do nada", fui aprimorando-a aos poucos. Sobraram uns 5 que não caberiam nas caixinhas das madrinhas, e quis usá-los no casamento mesmo assim. Coloquei pedaços de sabonetes embaixo das saias, e viraram sachets. Peguei um porta-canecas de metal que minha mãe tinha e nem usava mais, uma flor de tecido (casamento da minha prima, again!), embalei em tule, arrematei com fita, e inventei um enfeite para o topo. Depois foi só pendurar os vestidinhos e virou um cabideirinho muito lindo, quase um carrossel de mini-vestidinhos...Mas fui ingênua e esqueci de fotografar quando ficaram prontos! Eram 4 vestidinhos ao todo, e quando a minha fotógrafa entrou no banheiro pra fotografar, 3 já haviam "desaparecido"! Ainda bem que sobrou um (de costas, tadinho) e deu pra fazer a foto! Ufa! Melhor que nada! (é claro que esse "um" também desapareceu depois...) Ainda descubro quem levou os vestidinhos tão cedo na festa poxa...


No salão de festas, sabia que a bancada do banheiro tinha 5 pias, e que o espaço entre elas seria pequeno, então teria que separar os itens. A penteadeira ficou no espaço do meio, à direita ficou o cabideirinho com os vestidinhos, e à esquerda ficaram, juntos, o baldinho, o porta alfinetes e a caixinha. Sucesso total!
(Fotos: Pedro Zorzall)