terça-feira, 8 de setembro de 2009

Um convite para meu casamento...


Para nosso convite de casamento, escolhemos um modelo clássico: branco, retangular, 15X30 cm, envelope de papel linear diamond e parte interna de papel aspen, letras prateadas, fonte Edwardian; na frente iriam nossas iniciais bem ao centro, em relevo seco. Não quis encomendar na gráfica uma faixa do mesmo papel para fechar o convite, pois pensei: vamos fazer o convite puro, e pra fechar eu invento alguma coisa diferente; talvez uma fita de cetim, de gorgurão, não sabia, mas sabia que não viria da gráfica. Como eu estava fazendo os vestidinhos no cabidinho pras lembranças das madrinhas, andei usando pedaços de renda de poliamida pra fazer algumas saias, e aí tive a idéia de usar renda de poliamida pra fechar o convite. Só que a renda que eu tinha era larga, de 10 cm de largura (comprimento da sainha), e precisava de uma menor, pra passar em torno do convite sem tampar o relevo seco; nem sabia se existia. O pessoal da gráfica me aconselhou a só olhar a faixa depois que os convites ficassem prontos, por causa da cor, tom, tamanho, etc. Agüentei e esperei. Logo que os convites chegaram, fui em um armarinho atacadista e achei uma renda idêntica à que tinha, da marca Filó, mas menor, que cabia direitinho no espaço entre o monograma e a ponta do envelope.
Bingo! Comprei 2 rolos de 100m cada (a menos de R$40,00 cada um)!

Em casa, meu marido (então noivo da noiva atarefadíssima e mesmo assim inventando moda), cortou tudo pra mim, e eu colei uma por uma com pistola de cola quente. Estávamos em linha de produção: ele media e cortava, eu colocava 3 pinguinhos de cola na renda envolta em um molde de papelão um pouco menor que o convite (pra colar a renda, que era um pouco elástica, em torno do molde sem ter que apertar e ela ainda ficar justinha no convite de verdade), e separava, pendurando todas em um cabo de vassoura apoiado na horizontal para não amassar. Expliquei para a calígrafa que a subscrição teria de ser próxima à metade de cima, e não exatamente no meio, pra não conflitar com a renda. Aí depois de tudo pronto, foi só encaixar uma renda pra cada convite e entregar.

No balanço final, o convite foi um sucesso! Tirando uns e outros, como um tio que perguntou se aquilo era um pedaço do vestido de noiva, uma conhecida que achou besteira “gastar tanto” com uma coisa que as pessoas jogam fora (ah, se ela soubesse o “tanto” que gastei...rs...), e um amigo do noivo que perguntou se era uma parte da lingerie da noite de núpcias, o resto foi só elogios. Fiquei muito feliz com o resultado, mas o auge da minha satisfação foi ver a filha de um amigo de meus pais, de 9 anos, pegando o convite nas mãos e passando a parte da renda cuidadosamente na face, sentido a textura da renda com a própria pele do rosto, com uma carinha linda. Foi um daqueles momentos Kodak-Master Card – tinha que ser registrado, e não tinha preço! Mas a renda do convite entrou para minha lista de coisas que, ou a gente faz, ou fica sem...Nem consigo imaginar o quanto que iriam me cobrar pra “fechar o convite com renda” em uma gráfica especializada. Caro, muito caro!! Claro que passei horas com o noivo montando cada convite, mas isso não tem preço!
Meses depois, quando a mídia divulgou que a Stephany Brito e o Pato gastaram tubos de dinheiro em renda gipure pra encapar os envelopes do convite de casamento, meu convite com renda de poliamida perdeu um pouco do encanto e da novidade...mas sempre será lembrado, pelo menos por mim e talvez por outras pessoas especiais, como a menininha filha do amigo de meu pai...

sexta-feira, 24 de julho de 2009

Convite para os padrinhos

Desde algum tempo antes do casamento pensei em fazer um convite por escrito aos padrinhos. Nada contra convidar pra jantar e fazer o pedido formal, oralmente, mas eu queria mesmo fazer um negócio bem meloso, bonitinho, que mostrasse a importância dessa função, e tinha que ser por escrito. Nem que fosse pra entregar pessoalmente, esperar calmamente a leitura e só depois perguntar oralmente a resposta, mas estava decidida a botar o convite no papel! Usando o desenho que acabou virando a logomarca do casamento (porque estampou de tudo, lembrancinhas, menus, caixas, cartões de agradecimento, etc.), os ursinhos noivos, comecei a fazer esboços de como gostaria que ficasse. Primeiro pensei em algo mais informal, com um toque de humor, começando com um “Parabéns, você foi escolhido para ser nosso padrinho de casamento!”. Cheguei até a fazer um esboço, mas depois vi que não era a nossa cara. Aí tentei eu mesma criar um texto, mas não saía nada. Aí escarafunchei minha caixa de entrada de e-mails (cheio de coisa velha, mensagens antigas, da época em que eu ainda abria arquivos PPS, a maioria com textos de “autor desconhecido”), peguei um texto daquele que a gente recebe por e-mail e nunca repassa, acrescentei palavras de minha autoria, agreguei parte de meu discurso de formatura "aos amigos" e saiu um texto muito interessante. Mesmo atentando contra eventuais direitos autorais não declarados de outras pessoas, algumas frases apenas, tive que fazer essa miscelânea, pois queria um texto únicúnico, adequado tanto a parentes quanto a amigos, e precisava de alguma inspiração. O duro foi responder quando o padrinho/madrinha perguntava se o texto era meu. Respondia com um sorriso que parte dele sim, e outra parte foi objeto de inspiração de outros autores. Para o texto, caprichei nas fontes, usei a Amaze, com as maiúsculas da Heather, em diferentes tamanhos. Após vários modelos de layout, cheguei à arte final, aprovada pelo meu marido, então noivo, minha mãe e minha irmã. Imprimi em papel couche 180g, dobrei em 3 partes, como se dobra um envelope do Oscar (sempre procurando não fazer a dobra bem em cima dos ursinhos), recortei a parte que exasperava a margem, e planejei envolver com uma fitinha. Tentei, achei mixuruco e quis inventar um envelope.

Mensagem inicial: "Na vida tudo significa alguma
coisa. De cada gesto tiramos lições. Aprendemos a respeitar o próximo e a
valorizar nossa família; os pais e irmãos, e os primos e tios que sempre estão
indo e vindo em nossas vidas, provando que o tempo passa, mas certas coisas
nunca mudam. conhecemos nossos limitens e nossos amigos; os de perto e os de
longe, alguns muito amigos; outros também. Vemos em cada pessoa o que há de
melhor. Concretizamos sonhos, transformamos gestos em sentimentos, trizteza em
alegrias, dor em vitórias. E continuamos nossa caminhada, a cad dia uma nova
jornada. Enquanto respiramos, superamos; alcançamos ideais. E novas metas
criamos cada dia. Pois a vida é eterna procura, mas também eterno aprendizado.
Caminhemos, então, de mãos dadas. Assim a vida fica mais bonita, segura e
tranqüila. Porque temos a certeza de que sremos amparados e amados a todo
momento."


Usei o mesmo arquivo e alarguei as margens do convite, tirei o texto e imprimi uma folha em branco só com as margens. Cortei o branco de fora das margens, dobrei em 3, colei a parte de baixo e fiz um envelope.
Pra lacrar, fitinha/corda de cetim formando um lacinho. Claro que tive que levar o convite no armarinho pra encontrar uma fitinha com a cor exata da margem. Não achei fita, tive que comprar a cordinha, mais difícil de trabalhar, mas até que ficou legal.



Foi muito bom entregar esses convites. Algumas madrinhas liam com lágrimas nos olhos, alguns padrinhos se assustavam ao perguntar quem fez e ver que tinha sido eu (outros nunca perguntaram e acham até hoje que gastamos horrores com gráficas pra tantos projetos casamentícios em papel no casamento). Os que tivemos que mandar pelo correio foram igualmente bem recebidos. Antes mesmo de ligarmos confirmando a entrega, já recebíamos uma ligação de aceite e agradecimento. Faria tudo outra vez, do mesmo jeitinho.

quinta-feira, 23 de julho de 2009

Convite para damas e pajens


Quando pensei em um convite para minhas damas e meus pajens, já sabia que não seria assim um convite “convite” mesmo. Até porque a situação já estava toda conversada com os pais das crianças, já tínhamos sentado e, após avaliados os riscos, ficamos acertados.
Mas mesmo assim achei que as crianças deveriam receber um agradinho a mais, um convite dirigido a elas mesmo...
Comprei pirulitos de chocolate prontos na Fanny e fiz uma embalagem-convite. Pras meninas, uma Minnie vestida de rosa, com os dizeres “Quer ser minha dama-de-honra?” e pros meninos um Mickey com dizeres análogos. Atrás, o clássico “de: para: ” com o nome de cada criança.
Essa Minnie era uma Minnie noiva toda de branco. Colori o vestido branco dela de rosa no Corel Painter e cortei o noivo Mickey fora (ele estava de terno branco, não dava mesmo pra aproveitar!) O Mickey peguei no Google assim mesmo, já vestido de gala e sem a Minnie à tiracolo. Os dizeres acrescentei usando o Power point, e pra imprimir usei papel couche 180 gramas. Depois de impresso foi só recortar arredondando as pontas e amarrar com fita número zero: lacinhos rosas pras meninas e fita branca com nós para os meninos.
Entregar foi outra festa, e o convite agradou mães e filhos: as mães guardaram a embalagem e as crianças devoraram o chocolate. Valeu à pena. No dia, todos entraram direitinho: lindinhos e elegantes!

quarta-feira, 24 de junho de 2009

Forminhas "noivinho e noivinha"



Essa forminhas também me deram apenas metade do trabalho. Comprei forminhas pretas e forminhas brancas de papel cartão no site da Barra Doce e customizei em casa, com papel e artigos de armarinho.
Todas as forminhas da mesa de doces do meu casamento foram nesse estilo, só variando as cores (preto, branco, vermelho), formatos (quadradas, hexagonais, triangulares) e material (papel cartão, acetato, papel forrado com tecido).Quando entreguei as forminhas prontas, contadas e customizadas no Buffet, apenas expliquei que a preta fazia parzinho com a branca, e pedi que dispusessem cada uma lado a lado, formando pares.
No dia do casamento, tive a surpresa de ver essas formi
nhas servindo de suporte pros bombons que levavam noivinhos de biscuit no topo. Ficou a coisa mais linda, e todos se encantaram. Os bombons não são obras de minhas mãos, então nem posso dar pitaco (só posso dizer que além de mimosos, estavam gostosos!), mas as forminhas sim, e posso dizer que são bem legais de se fazer.

Forminha noivinha
Material:

-forminha branca
- fitinha de renda (comprada em metros ou em rolo em armarinho e loja de aviamentos)
- pérolas de fazer bordado
- cola branca
- pistola com cola quente

Passo a passo:
Cortar a fita de renda na largura da aba lateral da forminha, colar com cola branca bem perto da base. Colar a perolinha com cola quente (bem quente, recém saída da pistola), e certificar de que firmou bem.

Forminha noivinho
Material:

- forminha preta
- cartolina ou outro papel com gramatura maior na cor b
ranca (eu usei umas tiras que o pessoal da gráfica me deu das sobras do meu convite de casamento, de papel aspen perolado...a gente faz o que pode, né?)
- cartolina ou outro papel de gramatura maior na cor
preta

Passo a passo:
O “terno” é a própria forminha, que vai arrematada com a “camisa” e a “gravatinha” borboleta. Segue uma ilustração que fiz pra uma amiga (n
o Paint brush, sem vaidade nenhuma!) de como se fazer a camisa e a gravata:
Antes da arte final, tentei versões diferentes das forminhas. Fiz uma versão dos noivinhos sem a lapela da camisa, com camisa maior e menor, e de noivinha com lacinho em vez de pérola, e renda mais larga e mais fina. A camisa com lapela ficou muito mais bonitinha, e só um pouco mais chatinha de se fazer: ganhou. A noivinha com lacinho ficou muito mimosa, mas como o lacinho é ultra chato de fazer desse “tamaninho”, é caro pra comprar pronto e difícil de encontrar, fui de pérola mesmo, que é o oposto: já vem “pronta”, é baratinha e faz o mesmo efeito. Quanto à renda, achei que a mais fininha ficou mais charmosa.
Mas fica a dica de variações:


Editado em 2010 a pedido da Lila:

Foto da mesa de doces do meu casamento:

Noivinhos no pão de mel


Confesso que essas lembrancinhas foram as mais fáceis de fazer! Até porque só tive metade do trabalho, pois os pães de mel já vieram prontos. Encomendei os quitutes com bastante antecedência, e tinha planejado embrulhar em uma trouxinha de tule, amarrando com fitinha de cetim. Alguns dias antes do casamento, quando já estava quase tudo pronto e me sobrou algum tempo pra pensar, lembrei que tinha comprado uns noivinhos de plástico no site da Celebrate quase um ano antes, e tinha me esquecido deles! Me surgiu então a idéia de usá-los para decorar os pães de mel. Acendi uma vela e aqueci a superfície do pão de mel com a chama, pra dar uma leve derretida no chocolate. Quando deu uma amolecida, finquei o casalzinho de uma vez só! Os noivinhos não só ficaram bem firmes, como muito bem integrados no quitute!
Pra finalizar, fiz "pratinhos" com E.V.A. branco e embrulhei a "arte final" com a trouxinha de tule e fitinha do jeito que planejara.
Meu único arrependimento foi não ter encomendado os pães de mel com cobertura de chocolate branco, em vez de chocolate ao leite... Aí sim pareceria mais com um micro bolinho de noiva de um andar verdade! Mas pra uma lembrança de véspera, feita com o que tinha em casa, até que ficou bom!

sexta-feira, 22 de maio de 2009

Delicadezas para o banheiro feminino


Bem, essa mini-penteadeira que agora enfeita minha penteadeira de verdade no meu quarto não foi inventada de uma vez não, uma idéia foi levando a outra, que foi levando a outra, e por aí foi...Mas tudo começou assim: Em vez de colocar a tradicional caixa no banheiro feminino, com alguns itens de emergência (e outros itens nem tanto), pensei em colocar uma pequena cômoda. Já estava meio cheia de caixas, fiz caixas pras madrinhas, fiz caixas de lembrancinhas, caixas, caixas e mais caixas! Foram quase 300! Queria variar! Colocar tudo em gavetinhas, separadinho, uma variação e tanto. Quando tive esse estalo, corri no site de artesanato que sempre me dá uma mão e vi muitas cômodas lindinhas (http://www.soliarte.com.br/). Mas vi também uma penteadeira charmosíssima, e logo imaginei ela toda pintada de branco, com a foto dos ursinhos noivos com nossas iniciais (que usei em quase tudo do casamento). Sem pestanejar, encomendei. Rapidinho chegou e virou meu mais novo projeto. Como a gavetinha é bem miúda, corri na revista da Avon de uma amiga, e da edição de revendedora encomendei várias miniaturas de cosméticos, dessas que são usadas pra demonstrar. Passei uma tarde toda de um sábado qualquer pintando a penteadeira. Pintei com tinta branca, e ao final lixei com lixa 400, pra ficar bem sedosa. Finalizei com goma laca incolor (por causa da gaveta e da superfície que serviria de prateleira, preferi a goma ao verniz acrílico, que sempre dá uma grudadinha). Coloquei a "foto" dos ursinhos e estava finalizado aquele projeto.
Faltando 2 dias pro casamento, quando estava organizando a penteadeira, cosméticos na prateleira, absorventes e cotonetes na gavetinha, quis acrescentar alguns itens, como bolas de algodão, removedor de maquiagem, desodorante, balinhas, mas não cabia tudo ali. Tive que improvisar. Peguei a base da caixinha sextavada de papelão que embalou a flor de tecido que minha mãe comprou pra usar no cabelo dela pro casamento, colei umas rendidas com cola branca e inventei mais um "conteiner". Dentro dele coloquei removedor de maquiagem, desodorante, e ia colocar as balinhas em um saquinho. Aí lembrei das latinha "mint to be" que seriam as lembranças da festa! Separei uma pra colocar no banheiro e fui além. Como tinha usado algumas latinhas pro meu chá de panela, sobraram muitos rótulos de ursinhos. Aí foi quase um impulso, saí colando rótulos em tudo o que dava...no balde, no removedor, no desodorante... só não colei no porta-sabonete porque era do salão e nem sabia que ia ter! Senão colava também! Personalização total!!!
Mas ainda faltava "espaço". Lembrei então do baldinho branco que usei no meu chá de panela como porta-damascos glaçados, enchi de bolinhas de algodão e coloquei uma flor no topo (segredo: a flor era forminha de doce do casamento de uma prima; achei tão linda que comi o doce e guardei a forma). O problema do algodão foi resolvido, e é claro que nem o baldinho escapou de ser rotulado com os ursinhos...
Colocar no banheiro um porta alfinetes também era idéia antiga minha, mas também queria algo diferente. Já tinha o tecido de oncinha (sim, o mesmo do meu chá de panela e das caixas das madrinhas), cortei em círculo e colei na barra viés de rendinha. Usei um porta-alfinetes que comprei no armarinho (de plástico, com um tomate vermelho estofado no topo), e só precisei forrar o tomate com a oncinha. Arrematei com fitinhas e separei alfinetes em tom pastel e agulhas, já com linhas de cores variadas pra espetar.
Ainda faltava um detalhezinho, sachets de vestidinhos de noiva. Mas esses foram um capítulo à parte. Quando comecei a fazer os vestidinhos, fiz uns maiores, mais grosseiros, pois como eu que criei a técnica partindo "do nada", fui aprimorando-a aos poucos. Sobraram uns 5 que não caberiam nas caixinhas das madrinhas, e quis usá-los no casamento mesmo assim. Coloquei pedaços de sabonetes embaixo das saias, e viraram sachets. Peguei um porta-canecas de metal que minha mãe tinha e nem usava mais, uma flor de tecido (casamento da minha prima, again!), embalei em tule, arrematei com fita, e inventei um enfeite para o topo. Depois foi só pendurar os vestidinhos e virou um cabideirinho muito lindo, quase um carrossel de mini-vestidinhos...Mas fui ingênua e esqueci de fotografar quando ficaram prontos! Eram 4 vestidinhos ao todo, e quando a minha fotógrafa entrou no banheiro pra fotografar, 3 já haviam "desaparecido"! Ainda bem que sobrou um (de costas, tadinho) e deu pra fazer a foto! Ufa! Melhor que nada! (é claro que esse "um" também desapareceu depois...) Ainda descubro quem levou os vestidinhos tão cedo na festa poxa...


No salão de festas, sabia que a bancada do banheiro tinha 5 pias, e que o espaço entre elas seria pequeno, então teria que separar os itens. A penteadeira ficou no espaço do meio, à direita ficou o cabideirinho com os vestidinhos, e à esquerda ficaram, juntos, o baldinho, o porta alfinetes e a caixinha. Sucesso total!
(Fotos: Pedro Zorzall)

sexta-feira, 6 de março de 2009

Almofada porta-alianças



Essa foi uma criação mista, minha e de minha mãe.
Depois de muito pensar em como meu sobrinho levaria as alianças, resolvemos pela velha e tradicional almofadinha. Mas não sem antes inventar algo novo, modernizar, caprichar... e foi assim que essa almofadinha surgiu! Vi em uma floricultura umas almofadinhas com essências, com capa de camurça, fita em volta e uma flor no meio. Resolvemos usar essa idéia, mas em vez da camurça, resolvi usar uma técnica que usamos nas lembrancinhas do meu aniversário de 15 anos: uma malha de fitas trançadas. As cores seriam prata e branco. Prata pra combinar com a roupinha de meus sobrinho, branco porque branco é branco.
Fui no armarinho e comprei 2 rolos de fita prateada. Colando 2 pedaços em "L", fui fazendo o trançado, uma fita passando por baixo, outra por cima, até formar a "malha" de fitas trançadas. O fato de as fitas ficarem em posições diferentes, o sentido dos fios e a luz batendo em cada uma das fitas, tudo isso dá um brilho legal à malha. Fiz duas malhas e passei pra minha mãe. Na máquina, ela costurou uma peguena fronha, emendando as duas malhas. Depois, encheu com camadas de matelassê, e a almofada estava pronta.
Para arrematar, usei 2 fitas de cetim brancas, da mesma expessura da fita prata, simulando um embrulho de presente. Para o topo, peguei uma flor branca de tecido da minha coleção (há alguns anos, usava uma flor em cada lapela de terninho, depois mudei e passei a usar as flores nos cabelos, e agora as minhas flores de tecido estavam meio guardadinhas, sem uso...), costurei uma fitinha n. zero em uma das pétalas mais internas da flor e vi que dava direitinho pra dar um laço na fitinha e amarrar as alianças ali, bem dentro da flor. Prendemos a flor na almofada e ficou pronta... agora era colocar as alianças e esperar chegar o dia...

Depois que o dia chegou, além de o lacinho ser fácil de tirar, para a alegria do celebrante...


...a almofadinha ainda serviu pra aplacar a timidez do meu sobrinho...

(Fotos de Pedro Zorzall)